domingo, 26 de fevereiro de 2023

PORTUGUÊS - ARTIGO DEFINIDO E INDEFINIDO


Artigo

artigo é a classe gramatical que geralmente antecede um substantivo, sendo variável em gênero e em número. Pode ser contraído com algumas preposições e, às vezes, ter outras funções nos enunciados conforme aprenderemos a seguir.

Leia também: Quais são os casos em que não se usa o artigo?

Uso dos artigos

O artigo costuma anteceder o substantivo para fazer referência a ele, podendo indicar que se trata de um ser já conhecido do interlocutor (no caso dos artigos definidos) ou que se trata de um representante não específico da espécie (no caso dos artigos indefinidos). Assim, os artigos não funcionam sozinhos no enunciado, estando sempre acompanhados de outro substantivo.

Artigos definidos

Os artigos definidos indicam que um ser é específico por já ter sido citado ou por ser de conhecimento mútuo dos interlocutores. Os artigos definidos são variáveis em gênero (masculino ou feminino) e em número (singular ou plural).

 

masculino

feminino

singular

o

a

plural

os

as

 

Observe os exemplos:

  • A lição que aprendi hoje foi simples.
  • Ele passeava sempre com o cachorro dele.
  • Escolhi as pinturas para você.
  • Os convidados virão à nossa festa.

Em cada caso, o uso dos artigos serve para especificar um substantivo (“a lição que aprendi hoje”, “cachorro dele”) ou para referir-se a substantivos já conhecidos do interlocutor (“os convidados da nossa festa”, “as pinturas para você”). Saiba mais como utilizar essa categoria de artigos lendo o nosso texto: Emprego do artigo definido.

Artigos indefinidos

Por sua vez, os artigos indefinidos servem para indicar que ocorre uma generalização ou que é a primeira ocorrência do representante de determinada espécie, ainda não sendo de conhecimento mútuo dos interlocutores, visto ser a primeira vez em que aparece no discurso.

Os artigos indefinidos também são variáveis em gênero e número.

 

masculino

feminino

singular

um

uma

plural

uns

umas

 

É necessário entender que o artigo indefinido não pode ser confundido com um numeral. Ele não está atrelado ao número um, mas à ideia de generalização, conforme mencionado.

Vejamos alguns exemplos:

  • Uma lição que aprendi hoje foi simples.
  • Ele passeava sempre com um cachorro.
  • Escolhi umas pinturas para você.
  • Uns convidados virão à nossa festa.

Note que, agora, o artigo deu uma conotação de generalização em relação aos substantivos ou de desconhecimento por parte de um dos interlocutores. Trata-se de “uma das lições aprendidas” e de “um cachorro não conhecido”, além de “umas pinturas” e “uns convidados” que ainda serão vistos e conhecidos. Aprenda mais sobre de que forma esses artigos podem ser utilizados acessando: Emprego do artigo indefinido.


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HISTÓRIA - POVOS ANTIGOS - 1o BIMESTRE

Idade Antiga

Idade Antiga é um período da história iniciado quando o ser humano desenvolveu a primeira forma de escrita na Suméria, por volta de 3500 a.C. Esse tempo faz parte de uma periodização, desenvolvida por historiadores modernos, que estabeleceu o seu fim em 476 d.C., quando o Império Romano do Ocidente teve fim.

Entendendo a Idade Antiga

Por Idade Antiga entende-se o período da história humana que se deu com o surgimento da primeira forma de escrita até a desagregação do Império Romano do Ocidente. Esses marcos foram estipulados pelos historiadores e devem ser entendidos como momentos de referência que levaram a transformações no longo prazo e não de imediato.

O desenvolvimento da escrita cuneiforme é o marco utilizado pelos historiadores para delimitar o início da Idade Antiga.
O desenvolvimento da escrita cuneiforme é o marco utilizado pelos historiadores para delimitar o início da Idade Antiga.

O primeiro acontecimento de referência aconteceu por volta de 3500 a.C. e deu-se na Suméria com a invenção da escrita cuneiforme. O período histórico anterior à Idade Antiga é a Pré-História, e o desenvolvimento da escrita é o marco utilizado para estipular o seu fim. A Idade Antiga durou até 476 d.C., quando o último imperador romano foi destronado.

É bom lembrar que essa periodização não pode ser vista de maneira engessada porque é constituída apenas por balizas usadas para finalidades didáticas. Assim, o desenvolvimento da escrita pelos sumérios não significou que toda a humanidade aprendeu a escrever, apenas delimitou um momento em que o estilo de vida de alguns grupos humanos começou a tornar-se mais sofisticado.

Quando falamos de história antiga, estamos falando, por essência, de um período que teve grande foco nas civilizações orientais e nas civilizações clássicas. Entre as civilizações orientais de destaque, estão os egípcios, os povos mesopotâmicos, os hebreus, os fenícios, os persas etc. No caso das civilizações clássicas, estamos falando dos gregos e dos romanos.

Os romanos foram uma das grandes civilizações clássicas que existiram na Antiguidade.[1]
Os romanos foram uma das grandes civilizações clássicas que existiram na Antiguidade.[1]

A Antiguidade, portanto, é o período das grandes civilizações, e os historiadores dedicam-se arduamente ao estudo delas, porque sabemos que reconstituir o modo de vida de povos que viveram milhares de anos atrás é algo extremamente complexo.

Fora das civilizações do Oriente Médio e da Europa, os pesquisadores também consideram o estudo de algumas civilizações asiáticas, como a China. No caso da América, muitos ainda consideram que as civilizações pré-colombianas também se encaixavam dentro do modo de vida dos povos da Antiguidade.

Quando falamos de Antiguidade, dedicamo-nos a entender os modos de vida de diferentes civilizações, o que inclui as origens de cada grande civilização, os seus modos de vida, os avanços realizados por elas. Além disso, dedicamo-nos ao estudo das religiões desses povos, seus mitos de origens, suas leis, sua economia etc.

Esse foi o período em que as grandes cidades surgiram, mas também foi um momento de conflitos e guerras de expansão. Vamos, a seguir, conhecer um pouco de algumas das civilizações que existiram nessa parte da história.

Egito Antigo

O Egito Antigo foi uma civilização que se desenvolveu no nordeste da África, na região do Egito moderno. O desenvolvimento dessa civilização estava diretamente ligado com a existência do rio Nilo, que garantia terras férteis e possibilitava o aprimoramento humano naquela região. Considera-se que a história do Egito Antigo iniciou-se quando aconteceu a unificação dos nomos, pequenas comunidades que existiam ao redor do Nilo.

Em, aproximadamente, 3500 a.C., os nomos formaram dois reinos chamados Baixo Egito e Alto Egito, e, em 3200 a.C., esses reinos foram unificados por Menés, o primeiro faraó da história egípcia. O Egito tinha sociedade estratificada, era uma monarquia teocrática, e ficou marcado na história pela sua prática funerária de mumificar os seus mortos e por ter realizado grandes construções, como as pirâmides. Caso queira saber mais sobre essa civilização tão curiosa, leia: Egito Antigo.

Mesopotâmia

A Mesopotâmia é nomeada por muitos como o berço da civilização, uma vez que parte das primeiras cidades formadas pelo homem surgiu lá. As civilizações mesopotâmicas desenvolveram-se entre os rios Tigre e Eufrates, e, por isso, ficaram conhecidas como “terra entre rios”. A Mesopotâmia foi habitada por uma série de povos, como os sumérios, os assírios, os babilônicos, os caldeus, entre outros.

A primeira forma de escrita desenvolvida pela humanidade foi criada na Mesopotâmia. A escrita cuneiforme, como ficou conhecida, era realizada em blocos de argila e foi pensada pelos sumérios. Os babilônicos também se destacaram por fazerem um código penal que ficou muito conhecido: o Código de Hamurábi. Se quiser aprofundar-se nas características dos povos que nasceram na região do Oriente Médio, leia: Civilização mesopotâmica.

Grécia Antiga

Os gregos, juntamente aos romanos, fizeram parte das grandes civilizações clássicas. Eles ficaram famosos por realizar grandes contribuições para a humanidade em diferentes áreas do conhecimento, como filosofia, matemática e história. O povo grego foi resultado da junção de diferentes povos: eóliosjônios e dórios.

Os gregos ficaram muito conhecidos por possuirem um modelo de cidade conhecido como pólis, sendo que as duas principais cidades foram Atenas e Esparta, ambas detentoras de muitas terras, sendo Atenas, na Ática, e Esparta, na Lacônia e Messênia. Seus modelos eram opostos, sendo Atenas uma cidade com o modelo democrático, e Esparta, com o modelo aristocrático.

A história grega é vasta e rica, sendo dividida em cinco períodos pelos historiadores como forma de organização do desenvolvimento desse povo ao longo do tempo. Os gregos eram ótimos navegadores e envolveram-se em muitos dos capítulos mais importantes da Antiguidade, como as Guerras Médicas e a Guerra do Peloponeso. Para saber mais sobre os povos que mais legaram ao mundo ocidental seus modos de constituição, leia: Civilização grega.

Roma Antiga

Símbolo da civilização romana. A sigla significa Senatus Populesque Romanus, termo em latim que é traduzido como “O Senado e o Povo Romano”.
Símbolo da civilização romana. A sigla significa Senatus Populesque Romanus, termo em latim que é traduzido como “O Senado e o Povo Romano”.

Roma formou a civilização com o maior império, territorialmente falando, de toda a Antiguidade. A civilização romana surgiu como uma pequena cidade no Lácio, região central da Itália moderna. Ao longo do tempo, os romanos foram expandindo seus territórios e formaram uma civilização extremamente complexa e sofisticada.

A história romana foi dividida nos períodos monárquicorepublicano e imperial, e foi no período republicano que os romanos iniciaram a expansão de suas fronteiras. Roma possuía uma sociedade bem dividida, sendo que plebeus e patrícios eram os principais atores sociais. A luta dos plebeus por direitos e melhores condições de vida atravessou toda a história romana.

crise de Roma em sua fase imperial foi entendida pelos historiadores como o marco que levou a humanidade (no continente europeu) para o período da Idade Média. Os problemas do Império Romano iniciaram-se no século III com uma grave crise econômica que o afetou fortemente.

O golpe de misericórdia no Império Romano do Ocidente foram as invasões dos povos germânicos, que vinham do norte da Europa e procuravam estabelecer-se nas terras romanas. Quando o último imperador romano foi destronado, em 476, a Idade Antiga, cronologicamente, foi encerrada. Para saber mais sobre o império que marcou a história política e militar da Antiguidade, leia: Roma Antiga.

Outras civilizações

Estelas feitas pelos hititas, civilização que se desenvolveu na região da Anatólia, atual Turquia.[2]
Estelas feitas pelos hititas, civilização que se desenvolveu na região da Anatólia, atual Turquia.[2]

Essas quatro foram as principais civilizações da Antiguidade, mas o estudo desse período não se resume a elas, porque uma infinidade de outras civilizações existiram nele. Algumas delas foram os:

Se levarmos em consideração a América e a opinião de alguns historiadores que entendem as civilizações pré-colombianas como povos com modo de vida antigos, então podemos incluir os:

Publicado por Daniel Neves Silva

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POVOS E CULTURA NA ANTIGUIDADE

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MATEMÁTICA - VALOR POSICIONAL E O QUADRO VALOR DE LUGAR - QLV - 1o BIMESTRE

VALOR POSICIONAL DOS NÚMEROS

Ao aprendermos o conteúdo referente aos números, utilizamos inicialmente a memorização para identificar os dez termos numéricos que são usados para formar qualquer número. Esses termos numéricos são:

0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9

Podemos chamar esses termos numéricos de algarismos. Todo número é formado por algarismos. Veja:

  • O número 12 (doze) possui dois algarismos: 1 e 2.
  • Já o número 236 (duzentos e trinta e seis) possui três algarismos: 2, 3 e 6.

Suponha agora que os algarismos dos números 12 e 236 trocassem de lugar. Para o número 12 (doze), obteríamos o número 21 (vinte e um). Já para o número 236, obteríamos os seguintes números:

  • 263 (duzentos e sessenta e três),
  • 326 (trezentos e vinte e seis),
  • 362 (trezentos e sessenta e dois),
  • 623 (seiscentos e vinte e três) e
  • 632 (seiscentos e trinta e dois).

Observe que, quando trocamos os algarismos de lugar, tanto no número 12 quanto no número 236, surgiram novos números. Você deve estar se perguntando por que isso aconteceu! A resposta está no conteúdo referente ao valor posicional de um algarismo.

Como funciona o valor posicional?

Para sabermos o valor posicional de um algarismo, utilizamos as ordens e classes, que se encontram no quadro de ordens, que é também chamado de QVL (quadro valor de lugar).

Classe dos milhões

Classe dos milhares

Classe das unidades simples

9ª ordem

8ª ordem

7ª ordem

6ª ordem

5ª ordem

4ª ordem

3ª ordem

2ª ordem

1ª ordem

Centena de milhão

Dezena de milhão

Unidade de milhão

Centena de milhar

Dezena de milhar

Unidade de milhar

Centena de unidade

Dezena de unidade

Unidade simples

Esse quadro de ordem foi até a classe dos milhares. Depois dessa classe, temos muitas outras. Isso acontece porque a contagem numérica é infinita.

Agora que conhecemos o quadro de ordem, vamos descobrir como utilizá-lo. Veja a seguir a representação dos números 12 e 21 no quadro. Para representar esses números, precisamos utilizar a classe das unidades simples. Isso porque o nosso maior número possui somente dois algarismos, isto é, pertence à segunda ordem.

Classe das unidades simples

3ª ordem

2ª ordem

1ª ordem

 

1

2

 

2

1

Vamos agora comparar o 12 com o 21. Nessa comparação, serão ressaltadas as suas semelhanças e diferenças.

→ Comparando 12 com 21:

As semelhanças são:

  • o número 12 (doze) possui dois algarismos, assim como o número 21 (vinte e um),
  • em ambos, os algarismos são 1 e 2.

A diferença entre 12 e 21 é justamente o valor que cada um representa. Mesmo possuindo a mesma quantidade de algarismos, os números são diferentes. Isso acontece por causa do valor posicional de cada algarismo.

Veja:

12 → O algarismo 2 está na unidade simples; e o algarismo 1 está na dezena simples. Isso significa que temos: 1 dezena mais 2 unidades:

1 dezena + 2 unidades = 10 unidades + 2 unidades = 12 unidades.

21 → O algarismo 2 está na dezena simples; e o algarismo 1 está na unidade simples. Isso significa que temos: 2 dezenas mais 1 unidade:

2 dezenas + 1 unidade = 20 unidades + 1 unidade = 21

Conhecer o valor posicional na matemática é essencial.

Para conseguir compreender melhor, lembre-se sempre de que a unidade é a menor ordem de um número. O algarismo, independentemente da posição que ocupe, sempre poderá ser convertido em unidades. Lembre-se sempre dos seguintes valores referenciais.

1 unidade = 1 (uma) unidade
1 dezena = 10 (dez) unidades
1 centena = 100 (cem) unidades
1 unidade de milhar = 1000 (mil) unidades
1 dezena de milhar = 10.000 (dez mil) unidades
1 centena de milhar = 100.000 (cem mil) unidades

Espero que toda vez que alguém lhe perguntar por que dois números com algarismos iguais em posições diferentes possuem valores distintos, você saiba responder que é por causa do valor posicional do algarismo.

Por Naysa Crystine Nogueira Oliveira

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QUADRO VALOR DE LUGAR

QLV


https://www.youtube.com/watch?v=cTfRpRD5xUg&t=4s&ab_channel=GiscomGizMatem%C3%A1tica 

VÍDEOS DE PORTUGUÊS - 1o BIMESTRE

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ARTIGO DEFINIDO E INDEFINIDO

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SUBSTANTIVOS

https://youtu.be/f5BNtNMV_Cw


ADJETIVOS

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VERBOS

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PRONOMES





GÊNEROS DOS SUBSTANTIVOS


Substantivos



Substantivo é a classe de palavras usada para dar nome aos seres, objetos, fenômenos, lugares, qualidades, ações, dentre outros.

Exemplos: menino, João, Portugal, caneta, ventania, coragem, corrida.

Os substantivos podem ser flexionados em gênero (masculino e feminino), número (singular e plural) e grau (aumentativo e diminutivo).

Classificação dos substantivos

Os substantivos são classificados em: comum, próprio, simples, composto, concreto, abstrato, primitivo, derivado e coletivo.

1. Substantivos comuns

Os substantivos são comuns se eles dão nome a seres de forma genérica.

Exemplos: pessoa, gente, país.

2. Substantivos próprios

Os substantivos são próprios quando eles dão nome a seres de forma particular. Eles são escritos com letra maiúscula.

Exemplos: Maria, São Paulo, Brasil.

3. Substantivos simples

Os substantivos simples são formados por apenas um radical (radical é a parte da palavra que contém o seu significado básico).

Exemplos: casa, carro, camiseta.

4. Substantivos compostos

Os substantivos compostos são formados por mais de um radical (radical é a parte da palavra que contém o seu significado básico).

Exemplos: guarda-chuva, passatempo, beija-flor.

5. Substantivos concretos

Os substantivos concretos designam as palavras reais, concretas, sejam elas pessoas, objetos, animais ou lugares.

Exemplos: menina, homem, cachorro.

6. Substantivos abstratos

Os substantivos abstratos são aqueles relacionados aos sentimentos, estados, qualidades e ações.

Exemplos: beleza, alegria, bondade.

7. Substantivos primitivos

Os substantivos primitivos, como o próprio nome indica, são aqueles que não derivam de outras palavras.

Exemplos: casa, folha, chuva.

8. Substantivos derivados

Os substantivos derivados são aquelas palavras que derivam de outras.

Exemplos: casarão (derivado de casa), folhagem (derivado de folha), chuvarada (derivado de chuva).

9. Substantivos coletivos

Os substantivos coletivos são aqueles que se referem a um conjunto de seres.

Exemplos: flora (conjunto de plantas), álbum (conjunto de fotos), colmeia (conjunto de abelhas).

Flexão de gênero dos substantivos

De acordo com o gênero (feminino e masculino) dos substantivos, eles são classificados em: biforme e uniforme.

Substantivos biformes - apresentam duas formas, ou seja, uma para o masculino e outra para o feminino. Exemplos: professor e professora; amigo e amiga.

Substantivos uniformes - somente um termo especifica os dois gêneros (masculino e feminino), sendo classificados em: epiceno, sobrecomum e comum de dois gêneros.

  • Epicenos: apresenta somente um gênero e refere-se aos animais. Exemplo: foca (macho ou fêmea).
  • Sobrecomum: apresenta somente um gênero e refere-se às pessoas. Exemplo: criança (masculino e feminino).
  • Comum de dois gêneros: termo que se refere aos dois gêneros (masculino e feminino), identificado por meio do artigo que o acompanha. Exemplo: "o artista" e "a artista".

Os substantivos de origem grega terminados em "ema" e "oma" são masculinos, por exemplo: teorema, poema.

Há os substantivos chamados de "gênero duvidoso ou incerto", ou seja, aqueles utilizados para os dois gêneros sem alteração do significado, por exemplo: o personagem e a personagem.

Existem alguns substantivos que, variando de gênero, mudam seu significado, por exemplo: "o cabeça" (líder), "a cabeça" (parte do corpo humano).

Flexão de número dos substantivos

De acordo com o número do substantivo, eles são classificados em: singular e plural.

Singular - designa uma única coisa, pessoa ou um grupo. Exemplo: bola, mulher.

Plural - designa várias coisas, pessoas ou grupos. Exemplo: bolas, mulheres.

Flexão de grau dos substantivos

De acordo com o grau dos substantivos, eles são classificados em: aumentativo e diminutivo.

Aumentativo - indica o aumento do tamanho de algum ser ou alguma coisa.

Diminutivo - indica a diminuição do tamanho de algum ser ou alguma coisa.

Os graus aumentativo e diminutivo podem ser analíticos e sintéticos.

aumentativo analítico é acompanhado de um adjetivo que indica grandeza. Exemplo: casa grande.

aumentativo sintético recebe o acréscimo de um sufixo indicador de aumento. Exemplo: casarão.

diminutivo analítico é acompanhado de um adjetivo que indica pequenez. Exemplo: casa pequena.

diminutivo sintético recebe o acréscimo de um sufixo indicador de diminuição. Exemplo: casinha.

Relação entre adjetivos e substantivos

Os adjetivos correspondem à classe de palavras que indicam qualidades e estados aos substantivos, por exemplo: casa bonita. Aqui, o termo "bonita" atribui uma qualidade ao substantivo "casa".

Daniela Diana

 Professora licenciada em Letras

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