segunda-feira, 24 de abril de 2023

CIÊNCIAS - NUTRIÇÃO E SAÚDE - 2o BIMESTRE

NOSSA ALIMENTAÇÃO

Uma alimentação saudável é uma alimentação balanceada, ou seja, que tenha variedade de alimentos e seja realizada de forma moderada e equilibrada, qualitativa e quantitativamente. Uma alimentação saudável é essencial para o bem-estar físico e mental do indivíduo. A alimentação inadequada é um dos fatores que contribuem para diversos problemas de saúde. Alimentar-se de forma incorreta, com a ingestão de alimentos pobres em nutrientes e ricos, principalmente, em sódio e gordura associada ao sedentarismo, contribuem para o aumento da obesidade, aumento da pressão arterial e aparecimento de diversas doenças, como as doenças cardiovasculares (responsáveis por cerca de 30% das mortes anuais no mundo). Uma alimentação saudável é essencial para o bom funcionamento do organismo. Os alimentos possuem quantidades diferenciadas de nutrientes, assim, quanto maior a diversidade de alimentos ingeridos e em quantidades adequadas, maior a diversidade de nutrientes ingerida, e sabemos que esses são essenciais para nosso bem-estar físico e psicológico.

DIFERENÇAS DE ALIMETOS E NUTRIENTES

Alimentos: são substâncias, sólidas ou líquidas, que, depois de ingeridas, são degradadas e utilizadas pelo organismo em diversos processos, como na obtenção de energia.

Nutrientes: são substâncias presentes nos alimentos e que são indispensáveis para o funcionamento do organismo. Os nutrientes podem ser divididos em macronutrientes e micronutrientes. Os macronutrientes são os que o organismo necessita em grandes quantidades, como proteínas, carboidratos e lipídios. Já os micronutrientes são os que, embora também essenciais, o organismo não necessita em grandes quantidades, como as vitaminas e os sais minerais.

Embora as fibras sejam essenciais para uma boa alimentação, exercendo um importante papel para o bom funcionamento do sistema digestório, elas não são consideradas um nutriente, pois não são absorvidas pelo organismo.

CLASSIFICAÇÃO DOS ALIMENTOS

Para ter boa saúde, dentre outras medidas, é necessário ter uma alimentação balanceada, ou seja: comer de tudo um pouco. Isso porque, dessa forma, nosso corpo recebe os nutrientes que precisa para se manter bem, na medida certa. Devemos comer todos os dias, proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas e sais minerais. Eles são encontrados nos alimentos, em maiores ou menores quantidades.

Proteínas são encontradas em alimentos como cogumelos comestíveis, carnes, ovo, leite e seus derivados (queijo, iogurte, coalhada e manteiga). Alguns alimentos de origem vegetal também são ricos em proteínas. Alguns exemplos são: arroz, feijão, milho, lentilha, grão-de-bico, soja, amendoim, nozes, amêndoas e castanha-do-pará. Como as proteínas ajudam o corpo a crescer, a se renovar e a se manter resistente, alimentos que contêm grandes quantidades dessa substância são classificados como alimentos plásticos ou construtores.

Carboidratos e gorduras (também chamados de lipídios) são classificados como alimentos energéticos, já que é a partir dessas substâncias que o organismo adquire energia para realizar suas tarefas. Graças a isso e a tais alimentos, podemos realizar uma série de atividades, todos os dias.

Reguladores que ajudam no funcionamento correto do corpo e prevenção de doenças. São eles os sais minerais e as vitaminas. Sais minerais são encontrados na água, e em diversos outros alimentos, tanto de origem vegetal quanto animal. Este último caso se aplica também às vitaminas. Exemplos de alimentos ricos em sais minerais e vitaminas: carne, ovos, queijos, leite, vegetais (manga, uva, laranja, maçã, melancia, acerola, espinafre, agrião, beterraba, cenoura, pepino, berinjela, tomate, feijão, lentilha, arroz, etc.) e azeite.


IMPORTÂNCIA DA ÁGUA PARA O ORGANISMO

A água é uma das principais substâncias que compõem o nosso organismo. Dentre suas diversas funções, podemos destacar: regulação da temperatura corporal; atuação como solvente de diversas substâncias; atuação no transporte de substâncias pelo organismo, como os nutrientes obtidos na alimentação; essencial para os processos de digestão dos alimentos, absorção de nutrientes e eliminação de resíduos metabólicos; essencial para o funcionamento de diversos órgãos, como os rins; entre outras funções. Diante disso, é essencial que, além de uma alimentação balanceada, haja uma ingestão adequada de água. A água está presente em diversos alimentos, como verduras, frutas, carnes, leites, sucos, entre outros. No entanto, é importante que ela também seja consumida na sua forma pura, observando sempre se essa se encontra própria para consumo. A quantidade de água ingerida por dia varia de acordo com cada organismo e suas necessidades, além das condições climáticas e atividades realizadas por cada indivíduo. O valor recomendado para ingestão diária de água varia entre 1,5 litro e 3 litros. Crianças e idosos devem ter atenção redobrada em relação à ingestão desse líquido, pois são mais suscetíveis à desidratação.


CONSERVAÇÃO DOS ALIMENTOS

Na Antiguidade, quando não existia energia elétrica e muito menos geladeira, as pessoas tinham o grande desafio de conservar os alimentos. Eram usadas várias técnicas, como a de defumar, salgar ou secar ao sol alguns alimentos. Todas essas técnicas eram utilizadas para conservar os alimentos para o armazenamento, pois em épocas de frio, seca ou escassez de alimentos, as pessoas já teriam um estoque de comida. Até hoje é comum encontrarmos as técnicas de salgamento e defumação de alimentos, tanto para sua conservação quanto pelo sabor que essas técnicas proporcionam aos alimentos. Nos dias atuais isso mudou. Alimentos produzidos em fazendas e indústrias devem ser bem conservados (para que não estraguem quando transportados) e bem armazenados até a hora do seu uso pelo consumidor. Em função disso são produzidas embalagens cada vez melhores para acondicionar o alimento – que, por sua vez, tem quantidades cada vez maiores de conservantes. Ao comprar um alimento devemos tomar alguns cuidados. Primeiro devemos olhar a data de vencimento. Alimento fora do prazo de validade pode estar estragado. É bom observar também como as embalagens dos alimentos estão. Potes abertos, caixas rasgadas, latas amassadas, enferrujadas ou estufadas, indicam que o alimento pode ter sido contaminado por micro-organismos, que podem causar problemas graves de saúde, e até a morte. Ao comprar um alimento in natura, ou seja, alimentos frescos, como frutas, verduras, queijos, carnes, entre outros, é importante observar se eles não estão amassados, se estão com boa aparência, com as cores específicas e sem cheiro ruim. É muito importante observar as condições de higiene do local onde alimento in natura está sendo produzido e vendido, pois, às vezes, muitas doenças são transmitidas em razão da falta de higiene. Ao chegar em casa, depois das compras, é hora de armazenar os alimentos. É sempre bom observar e seguir as instruções de armazenamento que estão presentes nos rótulos das embalagens. Assim, os alimentos serão conservados por muito mais tempo sem perigo de contaminação por micro-organismos.

IMPORTÂNCIA DE UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

A alimentação saudável tem sua importância por proporcionar uma série de benefícios, como:

• Melhoria do sistema imunológico e maior capacidade de concentração

• Mais disposição para as atividades diárias e prevenção de doenças

• Auxilia o sono e combate a depressão e o estresse. A falta de uma alimentação saudável está relacionada com a desnutrição e transtornos alimentares.

Alguns hábitos podem ser adotados para se conseguir uma alimentação saudável. São eles:

• Evitar o consumo de óleos vegetais e manteigas;


• Consumir menos sal e açúcar;

• Beber, no mínimo, 2 litros de água por dia;

• Evitar alimentos com conservantes;

• Procurar uma alimentação variada e colorida;

• Comer entre 3 a 5 porções de frutas por dia;

• Comer em intervalos regulares de 3 horas;

• Evitar os fast foods.

PROBLEMAS LIGADOS À ALIMENTAÇÃO

Todos nós sabemos que devemos manter uma alimentação saudável, rica em produtos de origem vegetal e com pouca quantidade de gorduras e açúcares. Apesar disso, o que vemos é um aumento no consumo de produtos industrializados, ricos em gorduras e conservantes, e de fast-food, como pizzas e sanduíches. Mas será que esse hábito faz algum mal? Primeiramente devemos entender que uma alimentação saudável se baseia no consumo de todos os nutrientes necessários para o funcionamento adequado do corpo. Assim sendo, é fundamental que nossa dieta inclua proteínas, carboidratos, lipídios, vitaminas e sais minerais.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), grande parte da população não ingere os valores mínimos recomendados de sais minerais e vitaminas, por exemplo. Essa deficiência pode provocar problemas na formação dos ossos, anemias, fraqueza muscular, problemas de visão, dificuldades respiratórias etc. Além disso, alimentos industrializados podem conter 23 substâncias que fazem mal em grande quantidade, como é o caso dos açúcares, gorduras e sódio. O açúcar, por exemplo, pode ser responsável pelo aumento do peso e da quantidade de gordura no sangue. A gordura, por sua vez, relaciona-se com problemas nos vasos sanguíneos e no coração; e o sódio provoca pressão alta quando consumido em excesso.

Vale frisar também que a alimentação inadequada pode desencadear a obesidade, uma doença crônica que atinge uma grande parcela da população e é resultado do excesso de gordura corporal. A obesidade não é apenas um simples problema estético, estando relacionada com casos de hipertensão arterial, diabetes, infartos e até mesmo cânceres. Algumas vezes não é o excesso de alimentação que causa danos, e sim a deficiência de nutrientes. Denomina-se de desnutrição a condição clínica caracterizada pela deficiência de algum nutriente, seja pela má alimentação, seja pela ingestão insuficiente. Esse problema de saúde gera perda muscular, emagrecimento, alterações na pele e cabelo, anemia, alterações ósseas e no sistema nervoso, entre outros danos.

OITO DOENÇAS CAUSADAS PELA MÁ ALIMENTAÇÃO E DICAS PARA EVITÁ-LAS

01. Obesidade: Doença causada por uma alimentação rica em gordura, açucarada e com excesso de proteína.

02. Gastrite: É a inflamação aguda ou crônica da mucosa que reveste as paredes internas do estômago. Pode ocorrer quando a pessoa faz poucas refeições ao dia com grande volume de alimentos e com grande intervalo entre cada refeição.

03. Colesterol elevado: O aumento de colesterol na corrente sanguínea pode ocasionar entupimento de veias e artérias causando o infarto e derrame. O colesterol vem de duas fontes: do organismo e dos alimentos que você ingere.

04. Hipertensão arterial: Doença que surge devido ao excesso de sal na alimentação.

05. Desnutrição: Doença que surge devido a uma alimentação com baixa de calorias e nutrientes.

06. Doenças generativas: Surgem devido à prática de uma alimentação com alto teor de gorduras saturadas, colesterol e ao elevado consumo de calorias.

07. Prisão de ventre; Problema de saúde derivado do consumo excessivo de alimentos refinados, como a farinha, o açúcar, a carne, as gorduras. E também devido ao consumo insuficiente de fibras de vegetais e frutas.


08. Anemia nutricional: Doença resultante da insuficiência do consumo de ferro e ácido fólico, devido ao consumo excessivo de açúcares, gorduras e alimentos refinados.

OBESIDADE

A sociedade mudou e, com ela, os nossos hábitos de vida. Entretanto, essa mudança não foi benéfica para o nosso corpo. As crianças, por exemplo, quase não praticam atividades físicas, ficando grande parte do tempo em seus computadores e smartphones. A alimentação também perdeu qualidade, sendo baseada, na maioria das vezes, em fast food e produtos industrializados. A consequência dessas atitudes é o crescente aumento da obesidade na população, inclusive em crianças. Estima-se que, no Brasil, cerca de 52% da população esteja acima do peso e 11% sejam obesos. A obesidade caracteriza-se pelo aumento de gordura no corpo e pode ser desencadeada por fatores genéticos ou pelo desequilíbrio entre a quantidade de alimento ingerida e o gasto de energia daquele indivíduo. Esse último fator é o mais comum. A obesidade está relacionada com sérios problemas de saúde, tais como acidentes vasculares encefálicos (derrame), aumento da pressão arterial, diabetes, aterosclerose, cânceres, problemas pulmonares, problemas ortopédicos, entre outros. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 80 mil mortes poderiam ser evitadas se as pessoas não estivessem obesas. Para saber se um indivíduo está obeso, é possível realizar um cálculo relativamente simples: o Índice de Massa Corpórea (IMC). A partir desse cálculo, que é feito dividindo-se o peso de um indivíduo em quilos pela sua altura em metros ao quadrado, é possível determinar se a pessoa está ou não com sobrepeso. De acordo com os valores de referência, quando o IMC é maior que 25, o indivíduo encontra-se com sobrepeso. Caso os valores sejam maiores que 30, o paciente está obeso e, consequentemente, apresenta maiores riscos de desenvolver doenças cardíacas, diabetes e hipertensão. Vale destacar, no entanto, que o IMC não consegue diferenciar o que é massa magra (livre de gordura) do que é realmente massa gorda. Sendo assim, pessoas com músculos desenvolvidos, por exemplo, poderiam ser consideradas obesas. Podemos concluir, portanto, que o cálculo do IMC deve ser acompanhado da avaliação de outros fatores.


A obesidade é uma doença grave e deve ser tratada de maneira efetiva. Normalmente o problema pode ser resolvido de três maneiras diferentes: realização de dieta, medicamentos e cirurgia. O método escolhido depende muito do estado de saúde de cada pessoa. Vale destacar que, para que ocorra o sucesso do tratamento, é fundamental que o paciente tenha em mente que esse problema pode-lhe trazer consequências graves, podendo até mesmo levá-lo à morte, e que as mudanças no estilo de vida devem ser permanentes.

DESNUTRIÇÃO

A desnutrição é um problema de saúde grave que afeta muitas pessoas ao redor do mundo, principalmente crianças de localidades pobres. Esse problema pode ser definido como a deficiência de algum nutriente do nosso corpo. A desnutrição pode ter várias causas, que podem ser classificadas em primárias e secundárias. As causas primárias estão relacionadas a uma alimentação deficiente em calorias e nutrientes, ou seja, a pessoa apresenta uma alimentação pouco equilibrada ou não se alimenta suficientemente. A causa secundária, por sua vez, diz respeito a outros fatores que não a falta de uma alimentação de qualidade. Nesses casos, normalmente a desnutrição pode estar relacionada a doenças como verminoses, dificuldade de absorção, intolerância alimentar, alergias e anorexia. A desnutrição surge, principalmente, em crianças mais novas, logo após os seis meses de vida. Esse período é especialmente crítico, pois é o momento em que a criança começa a receber uma complementação alimentar ao leite materno. Além desse grupo, mulheres grávidas ou em período de amamentação, idosos e pessoas com doenças crônicas também compõem o grupo de risco da desnutrição. Perda de massa muscular e de gordura; Problemas no crescimento; Problemas na pele e no cabelo; Anemia; Má formação óssea; Problemas no sistema nervoso; Alterações psicológicas, como apatia e tristeza; Problemas no sistema imunológico, que deixam o indivíduo mais sujeito a infecções. A desnutrição é geralmente diagnosticada com a análise do peso e da altura de uma pessoa e a comparação desses dados com os do restante da população. Outra opção é medir a circunferência da parte superior do braço. Pode ser feita também a análise da alimentação do paciente. O tratamento da desnutrição baseia-se em fornecer os nutrientes necessários para a pessoa desnutrida. Também é fundamental tratar a causa da desnutrição, como verminoses e problemas absortivos.

 

GEOGRAFIA - POVOS, CULTURA, DIVERSIDADE E CIDADANIA PARTE 1 - 2o BIMESTRE

DESIGUALDADES NO BRASIL

A Desigualdade Social no Brasil é um problema que afeta grande parte da população brasileira, embora nos últimos anos ela tem diminuído.

As regiões mais afetadas pelos problemas sociais são o Norte e o Nordeste do país, os quais apresentam os piores IDH's (Índice de Desenvolvimento Humano) do Brasil.

Resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD-2011) e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), apontam a diminuição da pobreza e, consequentemente, da desigualdade social.

Causas e Consequências

Embora o Brasil esteja entre os dez países com o PIB mais alto, é o oitavo país com o maior índice de desigualdade social e econômica do mundo.

Segundo relatório de ONU (2010) as principais causas da desigualdade social são:

Falta de acesso à educação de qualidade;

Política fiscal injusta;

Baixos salários;

Dificuldade de acesso aos serviços básicos: saúde, transporte público e saneamento básico.

Decorrente, essencialmente, da má distribuição de renda, as consequências da desigualdade social no Brasil são observadas pela:

favelização;

·         pobreza;

·         miséria;

·         desemprego;

·         desnutrição;

·         marginalização;

·         violência.

Estudiosos propõem soluções para o problema, dentre eles: aliar democracia com eficiência econômica e justiça social.


DESIGUALDADES NO BRASIL E O ACESSO A EDUCAÇÃO

Mesmo com os grandes avanços na expansão do sistema educacional do Brasil em termos de cobertura, e que alcançou especialmente os anos iniciais do fundamental, isso não se traduziu necessariamente na superação das desigualdades entre grupos raciais, de gênero, de pessoas com deficiência ou de nível socioeconômico (Paixão, 2008). Ao contrário, o que observamos é a persistência desses hiatos e a possibilidade de uma nova geração de desigualdades frente à pandemia de covid-19.

Ainda existem grandes desafios no combate ao racismo, aos preconceitos e outras barreiras para a garantia do direito à educação, no cumprimento simultâneo de três resultados essenciais: acesso, trajetória regular e aprendizado adequado para todos e todas com equidade. Esses desafios são maiores nas etapas de transição, como a dos anos finais do ensino fundamental, que atendem aos alunos do 6º ao 9º ano. Mas, por que esse padrão de desigualdade não é revertido? O que opera para que as desigualdades persistam? E o que a gestão educacional pode fazer para mudar essa realidade na garantia do direito à educação com equidade?


RIQUEZA E POBREZA

A pobreza no Brasil é uma realidade que vem crescendo amplamente nos últimos anos. A situação econômica e política e os fatores históricos são algumas causas desse problema.

A pobreza no Brasil é um fenômeno histórico que vem crescendo de forma significativa nos últimos anos. Os dados do IBGE apontam que em 2021, cerca de 62,5 milhões de brasileiros eram considerados pobres. As causas da pobreza no país envolvem fatores históricos, políticos e econômicos, e as regiões com o maior número de pobres no Brasil são Norte e Nordeste. São exemplos de consequências da pobreza o aumento da violência e da vulnerabilidade social. A pobreza no Brasil envolve diversos condicionantes, relacionados principalmente às questões históricas, políticas e econômicas. Sendo assim, a principal causa da pobreza no Brasil é o fato de o território ter sido, no passado, uma colônia de exploração, cenário que marcou sua estratificação social, especialmente caracterizada pela elevada desigualdade social.   


             DESENVOLVIMENTO HUMANO

O desenvolvimento do Brasil pode ser medido segundo um importante indicador: o IDH. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) mede e avalia o desenvolvimento de um país segundo os seus aspectos sociais e econômicos, como qualidade de vida, renda e escolarização. Esse indicador permite que os países sejam comparados, sendo, portanto, um parâmetro global de desenvolvimento social. O IDH do Brasil é atualmente 0,759 e considerado alto. Esse medidor classifica os países pelas seguintes categorias: muito alto desenvolvimento humano; alto desenvolvimento humano; médio desenvolvimento humano; e baixo desenvolvimento humano. Quanto mais próximo de 1, melhor e mais alto é o IDH, ao passo que, quanto mais próximo de 0, pior e mais baixo é esse índice.


segunda-feira, 3 de abril de 2023

RETA E SEGMENTO DA RETO

 

Segmento de Reta


O segmento de reta é definido como uma parte da reta, o qual está delimitada por dois pontos.

Geralmente, os segmentos de reta são representados dentro de colchetes (Segmento de Reta [AB]) ou com um traço acima das letras:

Segmento de Reta

Reta, Segmento de Reta e Semirreta

Segmento de Reta

Lembre-se que as retas são linhas não curvas infinitas e, portanto, são representadas por setas nos dois lados. Elas são indicadas por letras minúsculas (r, s, t).

Já os segmentos de reta são delimitados por dois pontos distantes dentro da reta, os quais são indicados por letras maiúsculas. Na figura acima, os pontos A e B são chamados de extremidades do segmento de reta.

Por outro lado, as semirretas são ilimitadas num sentido, uma vez que possuem um ponto de origem, no entanto, não possuem um ponto que delimite seu fim.

Sendo assim, as semirretas são uma parte da reta limitadas por um ponto. Por esse motivo, apresentam uma seta que indica a direção em que ela é infinita.

Tipos de Segmentos de Reta

Segundo a posição que ocupam no plano, os segmentos de reta são classificados em:

Segmentos Consecutivos: quando possuem um ponto em comum. Na figura abaixo o ponto em comum é o D.

Segmento de Reta

Segmentos Colineares: quando os pontos pertencem à mesma reta. Ou seja, quando dois ou mais pontos distintos compartilham a mesma reta.

Segmento de Reta

Segmentos Adjacentes: quando são consecutivos e lineares. Ou seja, possuem pontos em comum e por eles passa uma única reta.

Segmento de Reta

Segmentos Congruentes: quando dois segmentos apresentam a mesma medida. Na figura abaixo AB~CD (Lê-se: o segmento AB é congruente ao segmento CD).

Segmento de Reta

Ponto Médio do Segmento de Reta

O ponto médio de um segmento de reta define o meio do segmento.

No exemplo abaixo podemos ver que M é o ponto médio do segmento de reta AB, donde AM~MB (Lê-se: o segmento AM é congruente ao segmento MB).

Segmento de Reta

Rosimar Gouveia

Professora de Matemática e Física

TRIÂNGULOS

Classificação dos Triângulos

Triângulo é um polígono de três lados e três ângulos. Há seis tipos de triângulos e sua classificação depende da disposição dos ângulos internos e das medidas de seus lados.

Tipos de triângulos em relação aos ângulos

Triângulo acutângulo

Um triângulo é acutângulo quando possui os três ângulos agudos, ou seja, com menos de 90°.

teta menor que espaço 90 sinal de grau espaço espaço espaço gama espaço menor que espaço 90 sinal de grau espaço alfa menor que espaço 90 sinal de grau

Triângulo obtusângulo

Um triângulo é obtusângulo quando possui um ângulo obtuso, ou seja, com mais de 90°.

teta espaço maior que espaço 90 sinal de grau

Triângulo retângulo

Um triângulo é retângulo quando possui um ângulo reto, de 90°.

teta espaço igual a espaço 90 sinal de grau

Tipos de triângulos em relação às medidas dos lados

Triângulo equilátero

Um triângulo equilátero possui os três lados com a mesma medida de comprimento. Por consequência, todo triângulo equilátero também é equiângulo e acutângulo, pois todos os seus ângulos são iguais a 60°.

teta espaço igual a espaço 60 sinal de grau

Três lados iguais com medida a.
Três ângulos iguais com medida de 60°.

Triângulo isósceles

Um triângulo isósceles possui dois lados com a mesma medida de comprimento. Por consequência, dois ângulos iguais.

Dois lados com medidas iguais a.
Dois ângulos com medidas iguais.

Triângulo escaleno

Um triângulo é escaleno quando seus três lados possuem medidas de comprimento diferentes. Por consequência, seus três ângulos possuem medidas diferentes.

a não igual b não igual c teta não igual gama não igual alfa

Os lados a, b e c possuem medidas diferentes entre si.
Os ângulos teta vírgula espaço gama espaço e alfa possuem medidas diferentes entre si.

Classificação dos triângulos

Um mesmo triângulo tem duas classificações: uma em relação aos lados e outra em relação aos ângulos.

  • Todo triângulo equilátero também é acutângulo.
  • Um triângulo isósceles pode ser retângulo, obtusângulo ou acutângulo.
  • Um triângulo escaleno pode ser retângulo, obtusângulo ou acutângulo.

Propriedades dos triângulos

  • Os triângulos são compostos por três vértices, três lados e três ângulos;
  • Os triângulos são polígonos não deformáveis, por isso são usados em estruturas de todos os tipos, de móveis domésticos a edifícios, para lhes dar rigidez.
  • Os vértices de um triângulo são representados por letras maiúsculas.
  • A soma dos ângulos internos de qualquer triângulo sempre é igual a 180º;
  • A soma dos ângulos externos de qualquer triângulo sempre resulta em 360º;
  • O menor lado é sempre o oposto ao menor ângulo interno;
  • O maior lado é sempre oposto ao maior ângulo interno;
  • A base pode ser qualquer um dos lados, só depende da referência adotada;
  • Como existem três bases possíveis, existem também três alturas possíveis;
  • Altura é um segmento de reta perpendicular a base e a partir do vértice oposto;
  • Ortocentro é o ponto de intersecção das três alturas;
  • Mediana é um segmento de reta que liga um vértice ao ponto médio do lado oposto;
  • Baricentro é ponto de encontro das três medianas;
  • Bissetriz é um segmento de reta que divide um ângulo interno ao meio;
  • Incentro é o ponto de intersecção das três bissetrizes;
  • Mediatriz de um triângulo é um segmento de reta que intercepta um lado em seu ponto médio e é perpendicular a este.
  • Circuncentro é o ponto de intersecção entre às três mediatrizes.


Rafael C. Asth 
Professor de Matemática e Física