segunda-feira, 24 de abril de 2023

GEOGRAFIA - POVOS, CULTURA, DIVERSIDADE E CIDADANIA PARTE 1 - 2o BIMESTRE

DESIGUALDADES NO BRASIL

A Desigualdade Social no Brasil é um problema que afeta grande parte da população brasileira, embora nos últimos anos ela tem diminuído.

As regiões mais afetadas pelos problemas sociais são o Norte e o Nordeste do país, os quais apresentam os piores IDH's (Índice de Desenvolvimento Humano) do Brasil.

Resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD-2011) e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), apontam a diminuição da pobreza e, consequentemente, da desigualdade social.

Causas e Consequências

Embora o Brasil esteja entre os dez países com o PIB mais alto, é o oitavo país com o maior índice de desigualdade social e econômica do mundo.

Segundo relatório de ONU (2010) as principais causas da desigualdade social são:

Falta de acesso à educação de qualidade;

Política fiscal injusta;

Baixos salários;

Dificuldade de acesso aos serviços básicos: saúde, transporte público e saneamento básico.

Decorrente, essencialmente, da má distribuição de renda, as consequências da desigualdade social no Brasil são observadas pela:

favelização;

·         pobreza;

·         miséria;

·         desemprego;

·         desnutrição;

·         marginalização;

·         violência.

Estudiosos propõem soluções para o problema, dentre eles: aliar democracia com eficiência econômica e justiça social.


DESIGUALDADES NO BRASIL E O ACESSO A EDUCAÇÃO

Mesmo com os grandes avanços na expansão do sistema educacional do Brasil em termos de cobertura, e que alcançou especialmente os anos iniciais do fundamental, isso não se traduziu necessariamente na superação das desigualdades entre grupos raciais, de gênero, de pessoas com deficiência ou de nível socioeconômico (Paixão, 2008). Ao contrário, o que observamos é a persistência desses hiatos e a possibilidade de uma nova geração de desigualdades frente à pandemia de covid-19.

Ainda existem grandes desafios no combate ao racismo, aos preconceitos e outras barreiras para a garantia do direito à educação, no cumprimento simultâneo de três resultados essenciais: acesso, trajetória regular e aprendizado adequado para todos e todas com equidade. Esses desafios são maiores nas etapas de transição, como a dos anos finais do ensino fundamental, que atendem aos alunos do 6º ao 9º ano. Mas, por que esse padrão de desigualdade não é revertido? O que opera para que as desigualdades persistam? E o que a gestão educacional pode fazer para mudar essa realidade na garantia do direito à educação com equidade?


RIQUEZA E POBREZA

A pobreza no Brasil é uma realidade que vem crescendo amplamente nos últimos anos. A situação econômica e política e os fatores históricos são algumas causas desse problema.

A pobreza no Brasil é um fenômeno histórico que vem crescendo de forma significativa nos últimos anos. Os dados do IBGE apontam que em 2021, cerca de 62,5 milhões de brasileiros eram considerados pobres. As causas da pobreza no país envolvem fatores históricos, políticos e econômicos, e as regiões com o maior número de pobres no Brasil são Norte e Nordeste. São exemplos de consequências da pobreza o aumento da violência e da vulnerabilidade social. A pobreza no Brasil envolve diversos condicionantes, relacionados principalmente às questões históricas, políticas e econômicas. Sendo assim, a principal causa da pobreza no Brasil é o fato de o território ter sido, no passado, uma colônia de exploração, cenário que marcou sua estratificação social, especialmente caracterizada pela elevada desigualdade social.   


             DESENVOLVIMENTO HUMANO

O desenvolvimento do Brasil pode ser medido segundo um importante indicador: o IDH. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) mede e avalia o desenvolvimento de um país segundo os seus aspectos sociais e econômicos, como qualidade de vida, renda e escolarização. Esse indicador permite que os países sejam comparados, sendo, portanto, um parâmetro global de desenvolvimento social. O IDH do Brasil é atualmente 0,759 e considerado alto. Esse medidor classifica os países pelas seguintes categorias: muito alto desenvolvimento humano; alto desenvolvimento humano; médio desenvolvimento humano; e baixo desenvolvimento humano. Quanto mais próximo de 1, melhor e mais alto é o IDH, ao passo que, quanto mais próximo de 0, pior e mais baixo é esse índice.